Homem que comandava seita sexual apocalíptica diz que tinha mil namoradas, mas acaba sendo castigado

Além de prender o líder da seita, a polícia conseguiu colocar dezenas de seguidores atrás das grades.

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Em Istambul, na Turquia, um tribunal responsável pelo julgamento de Adnam Oktar decidiu nesta segunda-feira (11), que ele seria condenado a 1.075 anos de prisão. O acusado é líder de um culto sexual apocalíptico, mas foi preso por vários crimes.

Adnam teria cometido agressão sexual, abusado de vários menores, além de ter respondido por sequestro, tentativa de espionagem política, fraude, extorsão, entre outros crimes, conforme divulgou a emissora NTV. 

O sujeito de 64 anos é apontado como o líder de uma seita que na verdade seria uma organização criminosa muito bem estruturada e os promotores não têm dúvida que ele comandava tudo de forma que nenhuma suspeita deveria ser levantada, mas acabou cometendo alguns deslizes e a verdade veio à tona. 

Além do líder desta seita, dezenas de seguidores de Adnam Oktar também foram presos em 2018 quando a polícia realizou várias operações simultâneas e conseguiu fechar o cerco impedindo que muitos conseguissem fugir. 

As pregações de Adnam Oktar tinham visões conservadoras, mas sem que ninguém soubesse mantinha um harém particular e as mulheres que faziam parte deste grupo eram conhecidas por ‘gatinhas’. Elas eram obrigadas a passarem por cirurgias plásticas e atenderem a todos os desejos do líder. 

Oktar disse ao juiz no momento de seu julgamento que ele tinha mil namoradas. Algumas testemunhas contaram que o líder tomava todas as decisões sozinho e os seguidores precisavam cumprir tudo sem questionar. 

Para seus seguidores, Oktar dizia que o fim do mundo está chegando e que a teoria da evolução das espécies é uma grande mentira.