Vendedora ambulante diz que os filhos passarão Natal sem comer e recebe ajuda milagrosa

Cris passa por situação financeira muito complicada e diversas pessoas se sensibilizaram e decidiram ajudá-la.

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Apesar de 2020 ser um ano atípico em todo o mundo, é comum que as pessoas passem o mês de dezembro se preparando para o Natal, nem que isso signifique apenas ficar reunido com os entes queridos e fazer um almoço diferente, ainda que simples.

Infelizmente, nem todo mundo pode se dar ao luxo de pensar em ceia, almoço diferente e muito menos em presentes, mesmo os mais baratos. Esse é o caso da vendedora ambulante Cris, que tem 29 anos, e todos os dias sai de casa vestida de palhaço para vender doces diversos em semáforos de Piracicaba, no interior de São Paulo.

Cris não tem um emprego formal há três anos e, desde então, se vira como vendedora para alimentar ela e os dois filhos. Cris é casada com Daniel, mas o rapaz também está desempregado. Para ajudar na casa, ele faz alguns bicos como eletricista e pintor de casas. Quando não aparece serviço, ele vai com a esposa vender balas no semáforo.

O pessoal da página Dino Sonso entrevistou Cris e, ao ser questionada sobre o que ela deseja ganhar de Natal, sua resposta comoveu a todos. Ela deseja comida para os filhos, pois eles passarão o Natal sem ter o que comer.

Os problemas da família não param por aí. Com a chegada da pandemia, eles ficaram sem dinheiro para pagar o aluguel e precisaram ir morar em uma ocupação ilegal. Mesmo assim, Daniel usou o dinheiro do auxílio emergencial para construir uma casa bem simples para a família viver, na tranquilidade de não precisar pagar aluguel, mas na insegurança de que a ocupação possa ser reintegrada a qualquer momento.

A situação de Cris e sua família comoveu o Razões para Acreditar, que criou uma vaquinha virtual no Voaa, e que, em pouco tempo, arrecadou mais de R$60 mil. A meta da vaquinha era R$30 mil, mas felizmente a solidariedade e comoção das pessoas que se sensibilizaram com a história foi muito maior.

O dinheiro será usado para a família comprar comida e se manter até que o casal consiga um emprego formal com carteira assinada. O dinheiro também fará com que o casal reforme a casinha improvisada que construíram nessa pandemia, já que não tem reboco nas paredes, piso e falta muita coisa na mobília.