Cadela sofre infarto por causa do barulho de queima de fogos e morre abraçada ao dono

A cachorrinha ficou morrendo de medo das explosões dos fogos de artificio e acabou infartando.

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Quem tem animais em casa sabe o quanto os pets ficam desesperados ao ouvir queima de fogos. Final de campeonatos, Natal e Ano Novo são datas em que eles precisam de uma atenção a mais, e muitos, acabam sofrendo acidentes ao tentar fugir para um local seguro.

Na cidade de Esquel, em uma província da Patagônia, na Argentina, aconteceu um lamentável caso. A cadela Magui, que já era idosa, ficou com tanto medo ao ouvir a explosão dos fogos de artifício, que morreu abraçada ao seu dono.

Antonella Modasjazh, mãe do dono de Magui, disse que ligaram para vários veterinários, mas nenhum deles quis atendê-los naquela noite. O animal morreu após sofrer um infarto devido ao medo dos fogos. Antonella se lembra que enquanto Magui morria nos braços de seu filho, o garoto implorava que a mãe pedisse ajuda a um veterinário, mas infelizmente, eles não conseguiram um profissional que os ajudasse.

O caso repercutiu dentro e fora da Argentina e mais uma vez o uso de fogos de artifício entrou em debate. Já faz meses que Magui morreu, mas nada mudou na província em que ela viveu anos felizes de sua vida.

No Brasil, algumas cidades possuem leis que proíbem o uso de fogos de artifício barulhentos. Os permitidos costumam ser os coloridos que não fazem barulho. Em março de 2019, A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou o Projeto de Lei 6881/17 que proíbe o uso de fogos de artifício que emitam barulho, sob pena de detenção de três meses a um ano, mais pagamento de multa.

A regra deve ser incluída a Lei de Crimes Ambientais, mas precisa seguir para aprovação no plenário, algo que em mais de um ano, não aconteceu. O PL está na gaveta aguardando apreciação dos parlamentares. O foco da lei é de preservar a qualidade de vida de portadores de autismo, mas indiretamente também confere proteção aos animais e paz a idosos e enfermos em hospitais. Não há prazo para votação da PL. Se aprovada, valerá para todo o Brasil.