A história da mãe que processou hospital por não detectar que bebê possuía Down: ‘Teria abortado se soubesse’

Edyta Mordel afirmou que o hospital não teria realizado os exames necessários para detectar a condição do bebê.

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A história de uma mãe que deu à luz a um bebê com Síndrome de Down causou controvérsias no Reino Unido. De acordo com o site R7, Edyta Mordel processou o hospital e o Sistema de Saúde da Inglaterra por não detectarem que seu bebê possuía a condição. O filho da mulher nasceu no ano de 2015.

Após tomar conhecimento sobre a Síndrome de Down, Edyta ficou revoltada. O advogado do Sistema de Saúde revelou que possuía provas cabíveis de que a mulher havia se recusado a realizar os exames durante o pré-natal. No processo, Edyta pediu a quantia de 200 mil libras, equivalentes a quase 1 milhão de reais.

Nas páginas do processo, a mãe do bebê afirmou que interromperia a gestação caso soubesse da condição do bebê. Cabe ressaltar que a Síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 nas células de um indivíduo. A condição é classificada como um distúrbio genético, causado pela divisão celular anormal. Indivíduos com a síndrome possuem aparência facial distinta e deficiência mental; e podem ter uma vida normal, com seu trabalho, família e independência.

A fala de Edyta durante o processo contra o hospital causou controvérsia. “Eu teria abortado se soubesse que ele teria Síndrome de Down. Eu disse para meu médico que queria fazer o exame para diagnosticar a Síndrome de Down”, afirmou a mulher ao juiz responsável pelo caso.

Ainda segundo o site R7, o caso gerou revolta. Internautas se mostraram estarrecidos com o comportamento de Edyta Mordel. Algumas pessoas afirmaram que o bebê deveria ficar com pais que realmente o amassem. Um internauta ressaltou que Edyta não merecia o presente que havia recebido.