Em Guaratinguetá, a Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves é uma das maiores construções da cidade que já foi um dos principais produtores de café no estado de São Paulo, só que este imóvel antigamente era a casa do Visconde de Guaratinguetá e também de sua filha, Maria Augusta.
No interior desta casa, que hoje é uma escola, surgiu uma das mais conhecidas lendas brasileiras e Maria Augusta ficou conhecida como a Loira do Banheiro. Na década de 80 o imóvel foi declarado como sendo um monumento estadual de valor histórico e também arquitetônico, já que conta com um estilo diferenciado.
Mas a lenda diz que a filha do Visconde até hoje é vista pelo prédio frequentado por alunos, professores e funcionários da escola.
Muitos acreditam que em 1880 o Visconde de Guaratinguetá decidiu fazer com que a filha, de apenas 14 anos, se casasse com um homem rico que morava na cidade.
A união foi oficializada, mas a jovem vendeu suas joias e com o dinheiro fugiu para Paris, onde passou a frequentar bailes da alta sociedade.
Mas aos 26 anos, Maria Augusta morreu e o corpo dela voltou para o Brasil em um barco. Ladrões, interessados nas joias dela, violaram o caixão e levaram também o atestado de óbito, por isso ninguém sabe ao certo a causa da morte.
Uma das empregadas do casarão em Guaratinguetá, teria dito que um espelho quebrou quando a jovem morreu em Paris. Muitos curiosos foram ver a chegada do corpo da jovem. No ano de 1902, a mansão se transformou em escola e depois de 14 anos o imóvel foi destruído por um incêndio misterioso.
Muitos começaram a dizer que a Loira do Banheiro ateou fogo no local e quem tentou apagar as chamas, disse ter ouvido alguém tocando piano. Ao longo dos anos esta história sofreu mudanças e os alunos passaram a ter medo de ir ao banheiro e se deparar com o fantasma da garota.
Não demorou muito para esta lenda se ‘adotada’ por escolas em várias cidades por todo o Brasil e assim a Loira do Banheiro se tornou conhecida entre os estudantes.