OMS explica frase polêmica: ‘O pior ainda está por vir’

Tedros explica a avaliação do quadro recente da Covid-19 e possíveis medidas.

PUBLICIDADE

A pandemia do coronavírus tem deixado muita gente apreensiva. E a frase dita pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS): O pior ainda está por vir”, deixou todos preocupados. Hoje, o diretor Tedros Adhanom Ghebreyesus explicou o motivo de ter dito a frase que causou polêmica, informando que o vírus infectaria mais pessoas, se os governos não tomassem medidas corretas.

Tedros reforça o pedido de proteção individual para os cidadãos e a instrução para evitar a contaminação ainda continua sendo: teste, rastreie, isole e faça quarentena. “Todos queremos que isso acabe. Todos queremos dar sequência às nossas vidas. Mas a realidade dura é que não estamos nem perto disso“, disse Tedros. “Apesar de muitos países já terem feito progresso, globalmente a pandemia está, na verdade, acelerando”, continuou o diretor.

O diretor da OMS descreveu também os números que cercam a casa dos 10 milhões de contaminados e 500 mil óbitos devido à Covid-19, que tem como causas, identificadas pela OMS, a falta de união nacional, a inexistência da solidariedade global e um mundo divido, que geram a falta de isolamento do vírus.

Brasil e Estados Unidos lideram o ranking de contaminados e, no último domingo (28), um balanço do governo brasileiro divulgou os números recentes de vítimas da Covid-19, que são 1,3 milhão de pessoas infectadas e mais de 58 mil mortes.

A recomendação é que governo siga o modelo de controle da pandemia do coronavírus dos países como Alemanha, Coreia do Sul e Japão, que tomaram medidas de testagem em massa, rastreios rigorosos e quarentena.