Recém empossado, Ministro da Educação entrega cargo e deve ter saída oficializada após polêmica

Ministro enfrentou crise por conta de divergências em seu currículo e resolveu abrir mão da pasta.

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Após cinco dias nomeado como ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli entregou o cargo na tarde desta terça-feira (30). Segundo informações do G1, Decotelli escreveu uma carta de demissão ao presidente da República Jair Messias Bolsonaro, abrindo mão da pasta. Até o fechamento desta matéria, o chefe do Executivo não havia se pronunciado sobre o assunto.

O estopim para a saída precoce de Decotelli do cargo se deu após uma polêmica sobre títulos que afirma possuir, fato que foi desmentido pelas instituições de ensino. De acordo com o blog do Valdo Cruz, do G1, ele acabou sendo convencido pela equipe de Bolsonaro a entregar o Ministério da Educação para se preservar.

Na noite da última segunda-feira (29), Bolsonaro postou uma mensagem nas redes sociais, elogiando o novo ministro da Educação. “O Sr. Decotelli não pretende ser um problema para a sua pasta (Governo), bem como, está ciente de seu equívoco.
Todos aqueles que conviveram com ele comprovam sua capacidade para construir uma Educação inclusiva e de oportunidades para todos”
, disse o presidente da República.

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/photos/a.250567771758883/1993917367423906/?type=3&theater

Reunião e o substituto

Segundo o blog do Valdo Cruz, o presidente fez o post nas redes sociais após ter tido uma reunião com Decotelli, quando ouviu algumas explicações.

Diante dessa saída precoce de Decotelli, os nomes que passam a ser cotados para o Ministério da Educação é de Renato Feder, secretário de Educação do Paraná; Sergio Sant´Ana, ex-assessor da pasta; e Antonio Freitas, conselheiro do Conselho Nacional de Educação (CNE).