Caso Miguel: ex-patroa diz que ‘simulou’ apertar botão de elevador que levou menino à morte

Segundo Pedro Avelino, que defende Sari Corte Real, a primeira-dama de Tamandaré se explicou em depoimento à polícia.

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Nesta terça-feira, 30 de junho, o advogado de Sari Corte Real, Pedro Avelino, falou sobre o depoimento que ela deu à polícia. De acordo com ele, a primeira-dama de Tamandaré, no estado de Pernambuco, nega que tenha apertado o botão do elevador que levou o menino Miguel para a morte. O garoto, após entrar dentro do elevador, desceu no nono andar. Dali, ele acabou caindo de uma altura de mais de trinta metros.

O caso é investigado pela polícia como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. De acordo com o advogado de Sarí, ela teria entrado no elevador com o objetivo de convencer o menino a sair do local e que teria, na verdade, apenas “simulado” apertar o botão. As imagens feitas por câmeras de segurança mostram Sarí no elevador e ela, aparentemente, toca no espaço relativo aos botões do elevador. 

Pouco após fazer isso, o elevador sai do seu andar e o menino Miguel é visto subindo, até decidir descer no nono andar do prédio. Depois disso, ele subiu em uma estrutura de pouco mais de um metro, onde estava um ar condicionado. Depois dessa estrutura, uma espécie de muro, ainda existia uma área com rede de proteção, mas Miguel provavelmente escalou essa rede e dali despencou para a morte. 

O advogado de Sarí contou ainda que sua cliente está traumatizada com tudo o que houve e que é solidária à mãe da criança. No momento da morte de Miguel, a mãe do menino passeava com os cachorros. Sarí ainda ajudou a prestar socorro ao garoto, mas, ao chegar ao hospital, o menor acabou não resistindo. 

A patroa de Mirtes disse que, após ver o menino caído no chão, teria ligado para a mãe da criança três vezes. No entanto, as ligações não teriam sido atendidas pela doméstica.