Mãe que perdeu a visão no parto conhece o rosto da filha pela primeira vez

Tecnologia ajuda uma mulher com problemas visuais reconhecer o rosto da filha depois de 5 anos.

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Uma coisa muito simples, mas que ninguém dá importância, poder acordar e abrir os olhos para admirar tudo e todos, coisa bem simples, mas que para muita gente faz falta.

A vida das pessoas com deficiência visual é bastante complicada, mas para as pessoas que adquirem essa deficiência ao longo da vida se torna pior, existe todo um trabalho de adaptação com a nova rotina, o lado psicológico também é afetado e infelizmente isso aconteceu com uma mulher chamada Carla, de 30 anos.

Mãe que perdeu a visão no parto conhece o rosto da filha pela primeira vez 

Carla teve uma complicação durante sua gestação, no seu 5º mês de gestação, teve a possibilidade de fazer uma cirurgia reparatória em seus olhos, porém,  ela poderia perder seu bebê, uma decisão muito difícil, perder a visão ou perder sua filha, o amor de mãe falou mais alto e Carla não fez a cirurgia.

A pequena Vitória nasceu e sua mãe Carla acabou perdendo a visão como o esperado e, nunca pode ver o rosto de sua filha. A mãe da pequena Vitória, no entanto, não se abateu, dois anos depois do ocorrido, Carla frequenta uma ONG chamada  Avistar, lá ela faz aulas de Braille, informática, violão, karatê e mobilidades com bengala.

Tecnologia ajuda uma mulher com problemas visuais reconhecer o rosto da filha depois de 5 anos

A tecnologia trouxe para Carla uma surpresa muito grande, durantes suas aulas de Braille, a mãe de vitória recebeu o presente precioso, uma empresa,  em parceria com a ONG, levou uma foto de Carla e Vitória em 3D, pedido que foi feito pela professora Mariana Simionato.

“Foi muito emocionante! Porque eu tô com ela todo dia, pegando nela, mas ver uma foto com as mãos é a primeira vez. Eu me emocionei muito, adorei a surpresa que fizeram pra mim na Semana das Mães! Como na hora eu fiquei muito emocionada, eu não consegui imaginar a imagem na minha cabeça. Eu passei a mão nos contornos, mas não conseguia por causa da emoção. Mas, depois, mais calma, eu consegui associar!”, disse Carla em conversa com o portal Razões para Acreditar.