Em meio à pandemia do coronavírus, greves disparam no Brasil e pode piorar a situação

Muitos trabalhadores não estão satisfeitos e decidiram protestar e exigir melhoras no trabalho.

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O metrô de São Paulo pode entrar em greve a partir do dia 1º de julho, nesta última sexta-feira (26), o Sindicato dos Metroviários usou seu perfil no Facebook para compartilhar um aviso de que a categoria está prestes a parar.

A entidade alega que o governo estadual pretende cortar alguns direitos e que não aumentará os salários durante esta pandemia do novo coronavírus. No dia 30 deste mês será realizada uma assembleia online e então serão definidos os rumos da paralisação que poderá afetar várias linhas.

Os trabalhadores aprovaram com mais de 90% dos votos a decretação de Estado de Greve, com possível paralisação no dia 1º/7 se a empresa e o governo Doria não retirarem a proposta de corte de salários e retirada de direitos“, informou o comunicado.

Servidores do Judiciário também já anunciaram que entrarem em greve a partir do próximo dia 29. Depois da tentativa de negociação frustrada, a categoria no Rio de Janeiro resolveu parar com o trabalho presencial justamente quando está previsto o início da reabertura gradual dos prédios do TJ.

O Sindjustiça-RJ informou que até tentou negociar sobre as reivindicações feitas pela categoria, mas não obteve sucesso. Assembleias realizadas entre os dias 20 e 24 deste mês decidiram pela paralisação.

E quem vai parar também são os entregadores de aplicativos, a primeira greve desta categoria foi marcada para o dia 1º de julho. Esses trabalhadores estão reivindicando várias melhorias em relação ao trabalho e não apenas uma remuneração melhor.

Eles querem equipamento de EPIs, licença remunerada, aumento no valor mínimo por entrega, seguro contra roubo e acidente, entre outros benefícios. Os entregadores de aplicativo também já criaram um abaixo assinado on-line que já conta com mais de 360 mil assinaturas.