Caso Rafael: depoimento da mãe vem à tona e detalhes são assustadores; ‘não sabia como contar’

Rafael Mateus Winques, de 11 anos, foi morto em 14 de maio, e mãe, Alexandra Dougokenski, admitiu o crime.

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O Brasil ficou chocado com o caso da morte do menino Rafael, de 11 anos. O crime que chocou o país, principalmente pelo fato da atrocidade ter sido cometida pela própria mãe da criança. O portal de notícias G1 trouxe novidades sobre o caso, após ter acesso ao depoimento de Alexandra Dougokenski.

No depoimento, ela revelou o motivo de ter comunicado o desparecimento do filho e o que fez assumir a morte 10 dias depois. “Eu sei que o [filho mais velho, que tem 17 anos] ia achar falta do irmão, e eu não sabia como contar”, falou a mãe, que teria resolvido contar a verdade por causa do sofrimento do filho mais velho.

Durante um depoimento informal, a mãe de Rafael Mateus contou o que teria acontecido na noite de 14 de maio. Ela relatou que deu remédio para o filho dormir, dois comprimidos de Diazepam. O intuito seria que o menino dormisse, porém depois percebeu que ele não estava bem. De acordo com Alexandra, a boca estava roxa e as mãos geladas.

Ao ser questionada como tirou o corpo do filho do quarto, foi que contou ter usado uma corda. “Eu coloquei ele deitadinho lá. Não sei se pus no fundo. Sei que tirei algumas coisas e coloquei deitadinho”, contou a mulher. A mãe de Rafael afirmou que não teve ajuda de ninguém e agiu sozinha.

Após esse depoimento, no dia 25/05, Alexandra levou os agentes da polícia até o lugar onde havia escondido o corpo da criança. Ela vai prestar um novo depoimento que está agendado para acontecer no próximo sábado 27 de junho.

Os advogados insistem que a criança morreu algumas horas depois de ter tomado o remédio.
E que após perceber que o filho havia morrido, ficou apavorada e não soube o que fazer. Numa tentativa de poupar de ver o irmão naquela situação, acabou escondendo o corpo ludibriando as autoridades. Eles sustentam a tese de que o homicídio foi culposo, quando não existe a intenção de matar.

Já os policias contestam dizendo se tratar de homicídio doloso, quando existe a intenção de matar. Inclusive, para as autoridades a morte teria sido premeditada.