Justiça não perdoou: após reconstituição, cruel destino da mãe do menino Rafael é anunciado

Justiça mantém prisão de mãe que confessou matar filho em Planalto, no Sul do Brasil.

PUBLICIDADE

Neste final de semana, a pequena cidade de Planalto, no Rio Grande do Sul, viu um dos momentos recentes mais tristes de sua história. A Polícia Civil realizou a reconstituição da morte do menino Rafael Mateus, de apenas 11 anos de idade. Ele foi morto pela própria mãe, Alexandra Dougokenski. A mulher, de apenas 33 anos de idade, confessou que tirou a vida do próprio filho.

A reconstituição foi para entender se o depoimento de Alexandra Dougokenski, que diz que matou o filho sem intenção, seria ou não verdadeiro. A mãe de Rafael diz que dava remédios ao filho contra ansiedade, mas que teria exagerado na dose que deu à criança. Quando percebeu, Alexandra Dougokenski diz que o filho já estava sem vida.

A polícia, no entanto, acredita que a mãe de Rafael tinha a intenção de matar o menino. O laudo inicial da necrópsia da criança diz que a causa oficial da morte da criança teria sido estrangulamento. 

Após a reconstituição do crime, a Justiça acabou sendo dura com Alexandra Dougokenski. As evidências contra ela são fortes e, por isso, a juíza Marilene Parizotto entendeu que a prisão temporária da mãe de Rafael deveria ser prorrogada. Sendo assim, a mulher que virou notícia no Brasil inteiro por ter matado o próprio filho deve ficar mais 30 dias atrás das grades. 

Na sexta-feira, os representantes da defesa de Alexandra Dougokenski solicitaram a liberdade dela. Os advogados indicaram que ela estaria ajudando nas investigações e que não colocaria risco à elas. Já o Ministério Público, ao lado da Polícia Civil, pediram a prorrogação da prisão temporária, o que foi atendido agora pela Justiça.