Dez anos após a morte de Eliza, filho do goleiro cobra da avó onde está o corpo da mãe

Garoto tinha poucos meses de vida quando mãe foi assassinada brutalmente a mando do goleiro Bruno.

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Na última semana, o assassinato da modelo Eliza Samudio completou 10 anos. O crime bárbaro que surpreendeu o país teve como protagonista o goleiro Bruno, à época jogador do Flamengo. Condenado pelo crime, o arqueiro hoje vive em regime semiaberto no Rio de Janeiro, enquanto seu filho com a modelo mora com a avó em Campo Grande, e começa a cobrar respostas do ocorrido com a mãe.

Em entrevista exclusiva ao portal Campo Grande News, a mãe de Eliza, Sônia de Fátima Moura, revelou que o garoto soube da história acerca de pouco mais de um ano, e já questiona por que o seu pai de sangue cometeu o delito contra sua mãe.

“Sinto que é uma página que não consigo virar; volta e meia eu paro e me pergunto ‘onde está o corpo dela?’; Bruninho não tem como ir ao túmulo da mãe dele, não tem onde colocar uma rosa para ela”, disse Sônia, que conta que o Neto já perguntou onde está o corpo de sua mãe. “Não tenho o que falar, disse que não sabia”, diz a avó do garoto.

O conhecimento da história

Segundo Sônia, há pouco mais de um ano, Bruninho conheceu parte da história. Ao saber que o pai estava preso, e a mãe havia sido morta, o garoto apenas ligou os fatos e questionou a avó sobre o ocorrido.

A avó conta que o pesadelo que tanto a assombrou agora atormenta o filho de Eliza Samudio, que às vezes fica questionando porque o pai fez isso com sua mãe. Classificando o assunto como pesado para uma criança de apenas 10 anos de idade, Sônia diz que costuma acalmar o garoto, e já disse que um dia ele terá que perguntar isso ao goleiro.

Fora do futebol

Vivendo em regime semiaberto há quase um ano, o goleiro Bruno sempre manifestou desde então o desejo de retornar ao futebol. No entanto, o ex-jogador do Flamengo viu várias portas fechando para ele.

O jogador chegou a ser cogitado em vários clubes de pouca expressão no futebol nacional, mas sempre que era cogitado um possível interesse, as equipes declinavam diante dos protestos de torcedores e moradores, e até ficaram ameaçados de perderem patrocínio.