Dor e revolta: a esperada reconstituição do caso Rafael; mãe teria matado o próprio filho

A mãe da criança é a principal suspeita, e será ouvida pelos agentes durante a reconstituição

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Na noite desta quinta-feira, 18 de junho, a Polícia Civil começou a reconstituição de um dos crimes que mais chamaram a atenção da mídia nos últimos tempos, a morte do menino Rafael Winques. Ele foi morto aos onze anos de idade e o caso acabou ganhando repercussão em todo o país. A principal suspeita de matar o crime é a própria mãe dele, Alexandra Dugochenski.

A mãe de Rafael chegou a confessar que seria a responsável pela morte do menino. Alexandra Dugochenski, no entanto, disse que tudo ocorreu sem a intenção de matar o garoto. De acordo com a mãe da criança, ela teria dado um remédio ao filho, mas que ele teria sido forte demais, levando a morte ao menino. 

Alexandra Dugochenski, no entanto, contou à polícia e a mídia, inicialmente, que o filho estava desaparecido. Pressionado pela polícia, ela acabou contando que escondeu o corpo do filho com medo de ser presa. Para a polícia, entretanto, a mãe de Rafael pode ter matado o menino intencionalmente. 

Com isso, a expectativa da reconstituição da morte do menino foi marcada por tristeza, dor e, é claro, revolta. Segundo a polícia, existe a previsão de que toda a encenação da cena do crime dure cerca de quatro horas. Apenas após esse importante episódio, a polícia encerrará o inquérito. Para isso, os investigadores tem o prazo de 30 dias.

Uma das polêmicas em torno do caso é que a mãe de Rafael, após confessar a morte da criança decidiu anular a própria confissão. Além de Alexandra Dugochenski, quatro delegados e cinco peritos terão participação extensiva nessa reconstituição.