Caso Enzo: polícia diz que ex-soldado teve a intenção de matar menino e dá detalhes

A Polícia Civil do Rio concluiu o inquérito que investigava a morte de Douglas Enzo Maia dos Santos Marinho.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro noticiou nesta quinta-feira, 18 de junho, uma reviravolta no caso Enzo. O menino foi morto no último dia 7, no município de Magé, na Baixada Fluminense, do Rio de Janeiro. Até então, Pedro Vinícius, ex-soldado de 21 anos, estava sendo indiciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Agora, no entanto, o jovem responderá por homicídio qualificado. 

A polícia atualizou a situação de Pedro, revelando que a conclusão da investigação é que o ex-soldado tenha atirado de propósito em cima do menino. Além disso, o ex-soldado teria torcido ainda o braço do menino Douglas Enzo. Testemunhas indicaram que Pedro teria também apertado o pescoço de um dos irmãos do menino.

Pedro foi preso no próprio local do crime, a festa de aniversário de Enzo de quatro anos. O pai do menino, ao perceber que o suspeito de assassinar o filho fugia do local, decidiu prendê-lo, até que a polícia chegasse. O delegado do caso, Antônio Silvino, informou dados sobre a necrópsia da criança, que teriam sido fundamentais para mudar a característica da investigação. 

O acusado, no entanto, em seu depoimento oficial dado à polícia, contou que o disparo no menino foi acidental. Enquanto a justiça ainda não julga o caso, Pedro Vinícius continua preso. A polícia ainda enviará o inquérito sobre o crime atualizado à justiça. Não há uma previsão para que o caso possa ser julgado. 

“Dou Graças a Deus pela reação do pai. De ter desarmado a pessoa que matou o próprio filho e de não ter feito nada com ele, o entregando para a polícia. A gente espera agora pela Justiça dos homens e pela Justiça de Deus”, disse um dos familiares de Enzo.