Grávida em coma com coronavírus tem parto induzido por médicos para salvar a vida do bebê

Marido, que é médico, acompanha de perto o tratamento e chegou a fazer oração em frente ao pronto-socorro de Rio Branco.

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Nesta segundo-feira, 15 de junho, médicos fizeram o parto da estudante de psicologia Patydon Castro, de 34 anos de idade. Com seis meses de gravidez, ela estava há dez dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A motivação da internação é o coronavírus, doença que já matou mais de 44 mil pessoas em todo o país. 

O parto induzido ocorreu para salvar a vida da criança. Inicialmente, a estudante de psicologia foi internada na enfermaria do hospital da cidade de Rio Branco, no Acre. No entanto, com o passar dos dias, a situação do estado de saúde da gestante foi piorando, até que ela foi entubada. 

Em entrevista ao portal de notícias G1, o marido de Patydan, Raimundo Castro, que é médico, falou sobre o tema e como está o estado de saúde da companheira. “No momento ela está muito instável, a evolução dela não está bem, está com taquicardia e os obstetras e intensivista se reuniram e decidiram induzir o parto do bebê para tirar e levar ele para UTI neonatal”, disse o marido da jovem. 

Em uma rede social, o marido da jovem publicou uma foto onde aparece orando do lado de fora do hospital; a imagem é tocante.

Posted by Raimundo Castro on Saturday, June 13, 2020

O marido explicou que para manter o bebê vivo, a estudante usa 30% do corpo. Por isso, acaba colocando-se em risco. Além disso, manter a gravidez por mais tempo, além de comprometer o estado de saúde de Patydon poderia fazer também a criança acabar morrendo. 

Outra complicação é que a grávida não poderia passar por uma cesariana, do contrário, seus riscos de morte seriam grandes. O marido de Patydon é médico e acompanha de perto o sofrimento da esposa.