Caso Miguel: manicure que atendia Sarí conta tudo o que sabe à polícia; não escondeu nada

A mulher atendia Sarí Corte Real enquanto a mãe do menino e empregada doméstica Mirtes passeava com cães.

PUBLICIDADE

Um dos casos que mais repercutiu em todo o país recentemente foi a morte do menino Miguel, que perdeu a vida com apenas cinco anos. Ele caiu de um prédio de nove andares localizado na cidade de Recife, no estado de Pernambuco. No momento da queda, o menino estava sendo olhado pela patroa da mãe, Sarí Corte Real. Mirtes passeava com os cachorros de Sarí, quando ela não prestou atenção na criança, o que facilitou o acidente. 

Nesta sexta-feira, 12 de junho, a polícia ouviu a manicure Eliane Lopes, de 29 anos de idade. Ela atendia frequentemente Dona Sarí e estaria no local no momento em que a criança caiu. A polícia suspeita que, ao invés de cuidar da criança, Sarí, na verdade, estava fazendo as unhas. A manicure não quis falar com a imprensa ao deixar a delegacia. É o que mostra uma matéria do portal de notícias da Revista Isto É. 

O advogado da manicure, identificado como Irineu Ferreira, deu uma breve entrevista ao site da Istoé. Ele surpreendeu ao informar que a manicure não estaria presente em todos os momentos do acidente. 

A manicure Eliane Lopes chegou à delegacia de Santo Amaro, que fica no centro do Recife, acompanhada por dois advogados. O depoimento durou cerca de duas horas e ela não falou com a imprensa.


“Ela não estava presente em todos os momentos do ocorrido, se manteve o tempo todo dentro do apartamento. O tempo todo Sarí estava preocupada com o menino. Demais detalhes não vai poder ser repassado [sic] no momento”,
disse o advogado da manicure, que pode ser fundamental para que todos entendam tudo o que tenha acontecido.