Beneficiários do auxílio emergencial podem receber valor permanente após pandemia

Governo federal criará programa chamado Renda Brasil e deve incluir milhões de beneficiários do auxílio.

PUBLICIDADE

O auxílio emergencial no valor de R$ 600 começou a ser pago em abril e a promessa inicial eram de três parcelas. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, já anunciaram que haverá o pagamento de mais duas parcelas, mas o valor deve ser menor. Há a expectativa de que seja de R$ 300.

Durante reunião ministerial realizada na terça-feira (9) e com transmissão ao vivo da TV Brasil, Paulo Guedes informou que o governo federal estuda a criação do programa Renda Brasil, que seria a unificação dos programas sociais existentes no momento, entre eles o Bolsa Família, cujo nome é muito ligado às gestões petistas.

A criação do Renda Brasil, ainda sem data de anúncio oficial, pode ser muito boa para algumas pessoas que estão recebendo o auxílio emergencial, pois elas poderiam ser incluídas no novo benefício. Informais, autônomos e desempregados, o que dá cerca de 38 milhões das 58 milhões que recebem o auxílio, poderia entrar no Renda Brasil.

Atualmente, o Bolsa Família atende 43,7 milhões de famílias (mais de 20% da população brasileira) e o pagamento médio é de R$ 189,21. As regras do Renda Brasil ainda vão ser divulgadas em detalhes. Recebe o benefício famílias que tenham crianças e adolescentes de até 17 anos. É necessário que as crianças estejam matriculados em escolas e que tenham a carteira de vacinação atualizada.

Outra ideia do governo é o programa Carteira Verde Amarela, em que há flexibilização de direitos trabalhistas como objetivo de facilitar contratações. O projeto foi enviado ao Congresso no ano passado, mas a Medida Provisória 905, que permitia a contratação de jovens entre 18 e 29 anos não foi votada a tempo.