Caso Miguel: reação de Sarí na frente dos policiais ao ser presa chama a atenção

Sarí Côrte Real foi encaminhada à delegacia, mas pagou fiança de R$ 20 mil e foi liberada.

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Sarí Côrte Real está no centro de um caso que tem movimentado o Brasil nos últimos dias. Na semana passada, o menino Miguel Otávio, de apenas cinco anos, acompanhou a mãe Mirtes Souza no trabalho no apartamento de Sarí e Sergio Hacker, em Recife. Hacker é prefeito da cidade de Tamandaré, localizada a pouco mais de 100 quilômetros da capital do estado.

Enquanto Mirtes desceu para passear com o cachorro, o menino ficou no apartamento com Sarí, mas vídeos mostram que ela foi em direção ao elevador mais de uma vez.
Na primeira, Sarí conseguiu convencê-lo a voltar para dentro do apartamento.

Em outro momento, a mulher apertou o botão de andares referente à cobertura no elevador. Quando a porta fechou, porém, Miguel apertou outros botões. O elevador parou em um andar, mas ele não desceu. Em seguida, parou no nono andar. 

Miguel desceu, passou por uma porta, andou por um corredor até chegar ao local de onde caiu. O menino foi socorrido, mas não resistiu. Sarí foi encaminhada à delegacia. O advogado dela, Pedro Avelino, comentou sobre a ida de Sarí à prisão. Segundo ele, a mulher não esperava ser conduzida à delegacia em viatura policial e ser presa em flagrante.

Na delegacia, a reação de Sarí em frente aos policiais surpreendeu. “Ela recebeu o telefonema de um outro advogado, que a orientou a ficar em silêncio”, afirmou Avelino. O advogado também garantiu que Sarí continua abalada e solidária a dor de Mirtes. Avelino também explicou que Sarí aguarda ser intimada para ser ouvida formalmente na delegacia. Neste dia, ainda sem data marcada, a mulher poderá dar a sua versão dos fatos.