Caso Miguel: polícia acredita que patroa foi negligente, por isso o menino acabou morrendo

O garotinho caiu do 9º andar de um edifício e o caso ganhou repercussão internacional.

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A Polícia Civil de Pernambuco atuou por homicídio culposo a patroa da mãe do menino Gabriel, que morreu ao cair do 9º andar de um edifício na região central de Recife. O caso aconteceu nesta última terça-feira e teve repercussão em todo país.

Nas redes sociais, famosos e anônimos se mostram revoltados com o ocorrido, pois acreditam que a morte do menino poderia ter sido evitada, bastando que a empregadora ficasse de olho nele o tempo todo, não permitindo que o garoto usasse o elevador sozinho.

Para a polícia, a patroa da mãe do pequeno Gabriel agiu com negligência e por isso responderá ao processo em liberdade. Ela foi presa em flagrante, mas acabou sendo liberada após pagar fiança no valor de R$ 20 mil.

Mirtes Renata, mãe do menino, disse que seus patrões são o prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker e a primeira-dama, Sari Corte Real. Miguel tinha apenas 5 anos e usou o elevador sozinho, indo até o 9º andar e de lá acabou caindo. Ele foi com a mãe ao apartamento onde ela prestava serviço e perdeu a vida.

Em entrevista coletiva, a polícia informou que o menino procurava pela mãe, que saiu para passear com o cachorro dos patrões. O delegado disse que a patroa de Mirtes ‘era a responsável legal pela guarda momentânea‘ do garoto e que se trata de ação culposa, pois a mulher não teria cumprido sua obrigação.

Ainda de acordo com o delegado, as imagens das câmeras do circuito interno do condomínio mostram a mulher levando Miguel até o elevador e deixando ele lá, sozinho, chegando a apertar um dos botões no painel, em um andar superior ao do apartamento onde residia.