Dispara no Brasil o número de mortes por síndrome respiratória em meio à pandemia

As mortes por síndrome respiratória nunca fez tantas vítimas como tem sido visto agora.

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A quantidade de mortes por doenças respiratórias disparou em todo Brasil em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus. Os óbitos em decorrência da SRAG – Síndrome Respiratória Aguda Grave, cresceu 20 vezes se comparado com o mesmo período em 2019.

Esses dados se referem às declarações de óbito que estão sendo registradas nos cartórios de todo Brasil. No ano passado foram 349 mortes em decorrência da SRAG, este ano já são 6.994 óbitos e esse número continua aumentando a cada dia.

Muitos especialistas acreditam que há um grave problema quanto a classificação correta dos óbitos decorrentes de causa respiratória nesta pandemia do novo coronavírus. Muitas dessas mortes podem ter sido causadas pela Covid-19, só que ninguém é informado de nada, já que não há testes suficientes.

Esses números podem ser encontrados no Portal da Transparência da Arpen – Associação Nacional dos Registrados de Pessoas Naturais.

Um detalhe importante a ser observado é que os cartórios têm um prazo de 13 dias para atualizarem os dados, ou seja, nas próximas semanas a situação poderá se agravar.

Na noite desta última quarta-feira (03), o Ministério da Saúde informou que o Brasil já tem mais de 31 mil óbitos decorrentes da Covid-19, só que as mores por SRAG não foram inclusas nesse balanço.

Quase todos os estados brasileiros já observaram uma alta nos óbitos por SRAG, sendo que a situação é pior em Pernambuco, pois lá saltou de 14 mortes para 2.274. Em São Paulo foi registrado um pulo de 86 para 1.017.

Para que se possa saber com maior precisão, como está a real situação no país, será preciso elevar o número de testes e assim saber qual parte da população já está infectada pelo novo coronavírus.