Vacina contra coronavírus pode chegar bem antes do que se imagina, mas não será para todos

O Exército dos Estados Unidos está empenhado em encontrar uma forma de barrar a Covid-19.

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Uma pesquisadora de vacinas do Exército dos Estados Unidos acredita que uma vacina contra o novo coronavírus poderá ser desenvolvida ainda este ano, mas seria apenas para parte da população norte-americana.

Wendy Sammons-Jackson é coronel e diretora que está à frente do Programa de Pesquisa de Doenças Infecciosas das Forças Armadas nos Estados Unidos, ela disse que é ‘razoável’ a possibilidade de uma vacina contra a Covid-19 ficar disponível nos próximos meses.

O pesquisador do Exército norte-americano, o Dr. Kayvon Modjarrad, explicou que os cientistas que estão trabalhando no projeto estão aprendendo sobre o novo coronavírus rapidamente e isto é um ponto positivo nesta batalha que vem sendo travada.

O Dr. Kayvon também acredita que até o fim deste ano será possível alcançar alguma solução e completou: “Chegar a uma vacina em questão de meses, do conceito até a Fase 3 de testes clínicos e com potencial de licenciamento não tem precedentes“.

Mark Esper, secretário de Defesa, informou que as Forças Armadas, juntamente com membros governamentais e o setor privado estão empenhados em uma solução para imunizar os humanos da Covid-19.

AstraZeneca, Moderna, Johnson & Johnson, são apenas algumas das empresas alinhadas neste combate à pandemia e que seguem com projetos de desenvolvimento para criarem anticorpos contra a doença.

Nos Estados Unidos, os militares poderão testar uma vacina já em humanos até o fim do verão, que seria em agosto. A esperança é que o resultado seja positivo e que em 2021 todos possam receber o medicamento.