Em ato contra Supremo, bolsonaristas usam símbolos da Ku Klux Klan e do nazismo

O grupo 300 do Brasil é liderado por Sara Winter, investigada no inquérito contra fake news.

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Neste domingo, 31 de maio, um dos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil foi um protesto feito por apoiadores do presidente Bolsonaro. Comandado por Sara Winter, que está sendo investigada pela CPI das fake news, o grupo 300 do Brasil foi às ruas em Brasília para protestar contra o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Os manifestantes, no entanto, segundo informações da mídia, não teriam passado de 30 pessoas. Mesmo assim, o grupo usou elementos que lembram o nazismo e Ku Klux Klan. Eles carregavam tochas e usavam máscaras. A Ku Klux Klan, que ainda existe especialmente nos Estados Unidos, ficou conhecida pelos protestos considerados violentos e racistas. 

“Viemos cobrar, o STF não vai nos calar. Careca tocado, Alexandre descarado. Ministro, covarde, queremos liberdade. Inconstitucional, Alexandre imoral”,  disse o grupo em seu protesto. A manifestação ocorreu após a líder do grupo entrar na CPI das fake news. Além dela, outros apoiadores do presidente, como os donos da Havan e da Smart Fit, seguem sendo investigados na CPI.

O protesto repercutiu nas redes sociais, como mostra a matéria do Catraca Livre. No post abaixo, um dos internautas cita protestos contra o racismo que acontecem no mundo inteiro.

“O mundo inteiro realiza protestos antiracistas após o assassinato de George Floyd nos Estados Unidos. No Brasil, apoiadores do presidente Bolsonaro fazem manifestação, em frente ao STF, usando símbolos que remetem ao nazismo e à Ku Klux Klan”, escreveu um internauta na rede social