Bolsonarista que pediu fim da quarentena morre com suspeita de coronavírus

Angelo Martins foi a ato a favor de Jair Bolsonaro e de volta do AI-5, mas acabou morrendo um pouco depois.

PUBLICIDADE

Há mais de dois meses, grandes cidades entraram na chamada quarentena. Mesmo com o isolamento social, o país tem nesta segunda-feira, 18 de maio, quase 17 mil mortes e mais de 250 mil casos do coronavírus. No entanto, mesmo com dados tão evidentes, ainda existem pessoas que negam que a Covid-19 seja forte. 

Um professor da Universidade Federal de Alagoas, por exemplo, chegou a fazer manifestações contra a quarentena no país. De acordo com informações do site da revista Época, Angelo Antônio Cavalcante Martins morreu com suspeita de coronavírus no último sábado, 16 de maio. 

O site revelou que o professor, em abril, esteve em um ato a favor do presidente Jair Bolsonaro. Vestindo blusas verde e amarelas, os manifestantes pediam ainda o fim do isolamento social e até mesmo uma intervenção militar no país. Angelo era um homem estudado.

Professor teve enterro restrito por conta de suspeita de coronavírus

Professor da Faculdade de Economia, ele, no entanto, não reconheceu os dados médicos e científicos em torno da doença. No mundo inteiro, a medida mais usada para evitar a contração da doença foi o isolamento social.

A morte do professor foi confirmada pela universidade, que revelou ainda que Angelo morreu com suspeita de coronavírus e que, por isso, teve uma despedida bastante restrita. Do dia em que participou do ato, o 19 de abril, ao da morte, o 17 de maio, passaram-se menos de um mês.

Em tempo: cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo devem passar dos 70 dias em quarentena, já que o isolamento nesses locais está previsto, até pelo menos, o dia 31.