Pesquisa mostra quem pode ser o novo presidente em 2022 e surpreende

A pesquisa foi feito pelo Instituto Paraná e coloca como possibilidade todos os potenciais candidatos.

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Com diversas críticas recentes ao atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, começam a surgir especulações sobre novos candidatos nas eleições de 2022. Bolsonaro assumiu o cargo em 2019, após vencer as eleições do ano anterior com certa folga do segundo colocado, Fernando Haddad (PT).

O Instituto Paraná Pesquisas fez o levantamento mais recente para as eleições presidenciais de 2022, considerando potenciais candidatos que já declararam publicamente os seus desejos de um dia estarem no cargo mais alto do poder executivo brasileiro.

Em um primeiro cenário, a pesquisa coloca em questão a rivalidade mais recente que surgiu na política: presidente Bolsonaro contra o ex-ministro Sérgio Moro. Após trocas de acusações e um pedido de demissão, o Instituto Paraná Pesquisas mostra que, mesmo assim, Moro perderia a disputa. Bolsonaro teria 27% dos votos, enquanto o ex-ministro teria 18,1%

Em um segundo cenário, a pesquisa considera uma possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por mais que, no momento, o petista não possa se candidatar por conta de condenações judiciais. Neste cenário, Bolsonaro teria 26,3% e venceria de forma ‘apertada’ o ex-presidente, que teria 23,1%.

Em um terceiro cenário, Bolsonaro enfrentaria diversos nomes e, novamente, venceria. O atual presidente ficaria com a maior percentual de votos, acumulando 29,1%. O segundo colocado seria Haddad, com 15,4%, seguido de Ciro Gomes (11,1%), Luciano Huck (8,1%) e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (6,8%).

Leva-se em consideração uma margem de erro de 2% para mais ou para menos. O Instituto questionou 2.006 pessoas e a margem de confiança seria de 95%.

Recentemente, Bolsonaro rompeu com ministros que eram, por ele, considerados de confiança e foi, constantemente, criticado pela grande mídia. A pesquisa do Instituto Paraná, no entanto, surpreende ao mostrar que, mesmo com polêmicas, o atual presidente conseguiria uma reeleição.