Grêmio pensa em fórmula ‘Paulo Nunes’ para reforçar equipe em meio à crise

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O futebol brasileiro e mundial estão passando por um momento diferente e ninguém sabe muito bem como estará o mercado após o fim da pandemia causada pelo novo coronavírus. Há muita preocupação em relação ao cenário financeiro que os clubes enfrentam agora e que enfrentarão daqui a pouco.

Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio, já havia dado entrevista falando que o clube teria prejuízo na casa dos R$ 20 milhões devido à paralisação do futebol. Os clubes estão sem receita de bilheteria e também sem receita de TV. A Globo já informou que não pagará a última parcela referente aos direitos de transmissão dos Estaduais.

Depois que a pandemia passar, como os clubes vão se reforçar? O presidente do Grêmio citou uma fórmula que era muito usada no passado: a troca de jogadores entre os clubes. “Não será novidade no Brasil e seria absolutamente insano desconhecer que todas as formas de negociação, não tem um caráter de criatividade. Claro que pode acontecer. Ainda não se discutiu isso, mas pode sim”, afirmou o mandatário do Tricolor.

Romildo ainda recordou que o Tricolor já fez isso este ano. O presidente do Grêmio citou a troca dos laterais Madson, que pertencia ao time gaúcho, mas estava emprestado ao Athletico-PR, por Victor Ferraz com o Santos. Ferraz chegou e assumiu a titularidade no lado direito.

O Grêmio tem na memória a chegada de Paulo Nunes. O Tricolor deu o zagueiro Agnaldo Liz para o Flamengo e recebeu em troca os atacantes Magno, principal nome envolvido no negócio, e também Paulo Nunes, que tornou-se protagonista nas conquistas da Copa Libertadores, em 1995, do Brasileirão e da Recopa Sul-Americana, em 1996, e do Campeonato Brasileiro, em 1997.