Durante quarentena, sambódromo se transforma em abrigo para moradores de rua

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A prefeitura do Rio de Janeiro tomou uma decisão sobre um assunto, que até então era ignorado pela maioria dos governantes durante a pandemia do novo coronavírus: o acolhimento de moradores de rua.

O prefeito da cidade maravilhosa, Marcelo Crivella, anunciou que a partir dessa segunda-feira, 30, o sambódromo passa a ser abrigo para moradores de rua durante toda a quarentena. Embora queiram atendem o máximo de moradores de rua, haverá preferência para idosos, gestantes e mulheres que vivem nas ruas com os filhos.

O sambódromo passou por uma rápida adaptação recebendo locais cobertos para que as pessoas possam se abrigar no local. Segundo a prefeitura, 140 pessoas em situação de rua já foram acolhidas em abrigos da cidade. Oito salas de aula que funcionam no sambódromo viraram quartos improvisados para atendem os moradores de rua.

A prefeitura dividiu o local em três partes: um com capacidade para 128 homens adultos, outro com 144 vagas para mulheres, grávidas e mães com seus filhos, e um terceiro com capacidade para receber 120 idosos. Vale salientar que, como muitos dos moradores de rua vivem nessa condição há anos, existem muitos deles que podem ter doenças crônicas e não sabem ou não podem tratar, como diabetes, hipertensão e problemas renais, tornando-se parte do grupo de risco para contágio do novo coronavírus.

Outros estados ou cidades do país ainda não disseram de forma oficial o que pretendem fazer ou o que estão fazendo para proteger a população de rua, que é bem elevada.