Técnicos do Ministério da saúde temem serem demitidos por Bolsonaro como represália

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Técnicos que atuam no Ministério da Saúde temem perder seus empregos em breve por represália do presidente da República, Jair Bolsonaro. O motivo é que Jair defendeu o fim da quarentena e tem feito uma série de declarações em que pede a abertura de escolas e comércios em meio a pandemia.

Após criarem um documento neste sábado, 28, com o objetivo de orientar e endurecer recomendações de isolamento social, os profissionais de saúde acabam temendo ser alvo de represaria do presidente, entretanto, é importante ressaltar que muitos do que apoiam Bolsonaro na base de governo, não estão de acordo com sua postura simplista diante do perigo do vírus.

Dentre as medidas restituas indicadas no documento, estão, a partir de 6 de abril, o fechamento de universidades e escolas, redução de 50% no atendimento de restaurantes e bares, bem como cancelamento de todos os eventos que geram aglomeração de pessoas, como peças de teatro, shows, partidas de futebol, cinema, cultos e missas), até junho, quando se acredita que o vírus esteja contido no país, bem como espera-se que já haja mais informações para tratar as pessoas.

Por ser um vírus novo, os médicos e cientistas ainda analisam como o novo coronavírus se comporta e tentam criar medicamentos e vacinas em diferentes partes do mundo, incluindo no Brasil.

A pandemia começou como uma epidemia local na China, e hoje, três meses após o registro do primeiro caso, a doença se espalhou para quase todos os países, sendo os Estados Unidos o país com mais casos (mais de 140 mil), seguido pela Itália (quase 98 mil). No Brasil, o primeiro caso apareceu após o Carnaval, época em que entram muitos turistas de diferentes partes do mundo no país.