Após grávida morrer com suspeita de coronavírus, filha implora por alguma resposta

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Cleide Renata Marques tinha 43 anos e morreu neste último domingo (22). A auxiliar de enfermagem foi levada para o Hospital Guilherme Álvaro, que fica em Santos, São Paulo, mas não resistiu e veio a óbito.

Ela estava grávida de 13 semanas, segundo informou o portal G1 e apresentou alguns sintomas parecidos com o do novo coronavírus. Cleide esperava o resultado do teste realizado, mas não ficou sabendo o que realmente aconteceu.

Bruna Marques, filha de Cleide, disse que a mãe tinha asma e além de febre, também apresentou severa falta de ar, depois que ficou três semanas em São Paulo, onde ajudou alguns familiares e depois voltou para casa, em São Vicente.

Depois de dois dias vendo a mãe piorando, Bruna resolveu levá-la à maternidade São Hoje, onde foi atendida e imediatamente transferida para o Hospital Municipal de São Vicente. Ela ficou cerca de quatro horas em atendimento, mas depois foi liberada.

Segundo Bruna, o hospital estava um caos, nem álcool gel tinha e os pacientes não receberam máscara para se protegerem. Preocupada com a mãe, Bruna resolveu levá-la ao HGA, onde os médicos decidiram interná-la e Cleide ficou isolada.

Diagnosticada com um quadro de pneumonia, foi testada para coronavírus e também H1N1, sendo que depois precisou ser levada para a UTI. “Na quarta (18), os médicos me disseram que ela estava estável, que a gravidez ia bem, sem nenhuma complicação e que eles estavam tratando”, disse Bruna ao G1.

A família agora espera o teste para saber e Cleide morreu em decorrência do novo coronavírus e Bruna contou que todos estão bem, mas em isolamento doméstico e espera ter alguma resposta sobre a morte da mãe.