Homem morre após tomar medicamento defendido por Trump e Bolsonaro para cura do coronavírus

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O surto de coronavírus tem afetado centenas de milhares de pessoas em todo mundo, deixando mais de 17 mil mortos. Com isso, a população mundial tem ficado extremamente preocupada em ser acometida pela doença, que até o momento não tem cura comprovada.

Mediante a alta propagação do Covid-19, os países têm buscado meios de conter a doença. Na semana passada, Jair Bolsonaro gravou um vídeo, que foi posteriormente publicado em suas redes sociais, falando sobre uma substância que poderia ter efeito sobre o coronavírus.

O medicamento, que também foi anunciado como possível cura pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se chama cloroquina e ainda não é aprovado como 100% eficaz no combate ao coronavírus.

Apesar da eficácia não ter sido comprovada, Bolsonaro disse ter mandado fabricar grande quantidade de cloroquina. Mas agora, um novo episódio pode por fim ao futuro uso do remédio. Um homem, morador do Arizona, acabou morrendo depois de se automedicar com a substância. Sua esposa também passou mal após o uso.

De acordo com a NBC News, a mulher e o marido haviam tomado fosfato de cloroquina depois de ter visto anunciarem na televisão que poderia ser eficaz contra o coronavírus. Eles usaram junto com refrigerante e logo se sentiram mal.

Mas esse não foi o primeiro caso de envenenamento por cloroquina. A Nigéria tornou público que outras pessoas também ingeriram e substância e acabaram envenenadas. A substância, que encontra-se em fase de teste para o coronavírus, possui efeitos colaterais e não deve ser ingerida sem orientação médica.