Prefeito chora ao vivo ao denunciar aumento de máscaras em 4.500%: ‘É um roubo’

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Um dos recursos mais utilizados pelos profissionais de saúde que combatem o coronavírus são as máscaras hospitalares. No entanto, desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que o coronavírus era uma pandemia, as máscaras estão em falta em vários países, inclusive, no Brasil. As que existem viram o seu valor de mercado disparar e, por enquanto, nada foi feito. 

Lauro Michels, prefeito de Diadema, em São Paulo, deu uma entrevista ao vivo para a TV Bandeirantes onde revelou que o aumento no preço das máscaras tem chegado a 4.500%. De acordo com ele, o material antes da pandemia era comprado a R$ 0,11,  mas agora custa R$ 5. Já no caso das máscaras N95, que são as mais apropriadas para os médicos, o aumento também impressiona. 

As máscaras N95, antes, custavam cerca de R$ 5. Agora esse material tem sido vendido a R$ 16. O prefeito chegou a chorar ao vivo e pediu ajuda para o presidente da república, Jair Bolsonaro, temendo que os profissionais de saúde não consigam trabalhar com segurança. 

“É um roubo, uma vergonha o que as empresas de máscaras, as empresa fornecedoras de EPIs [equipamento de proteção individual] da saúde estão fazendo”, disse o prefeito ao vivo na entrevista dada ao apresentador Joel Datena. 

“Nós estamos desesperados. Não temos mais EPIs. Não tem como comprar, querem vender sem nota. Onde está o Cade, o Procon, as autoridades do comércio, da indústria? Estamos passando um caos. É um crime com a nação”, disse o prefeito, pedindo providências de instâncias superiores a ele.