Coronavírus: ministro da Saúde manda recado que nem todo brasileiro gostaria de ouvir

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Em meio a pandemia do novo coronavírus, uma das pessoas que mais tem concedido entrevistas para a imprensa é o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que está enfrentando um dos maiores problemas de saúde do mundo todo das últimas décadas.

Nesta terça-feira, ele concedeu uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto, depois de participar de uma reunião junto com o presidente Jair Bolsonaro sobre medidas de combate ao novo coronavírus junto dos governadores das regiões Centro-Oeste e Sul.

Na ocasião, ele não citou nenhum político especificamente, mas disse que alguns governadores estão ‘passando do ponto’ em medidas de isolamento e restrição de algumas atividades da economia. Em uma fala, ele diz o que nem todo brasileiro gostaria de ouvir em relação ao travamento do país.

“É  reconhecer rapidamente que algumas coisas funcionam em determinados momentos, como funciona, e como a gente pode adotar. Esse travamento absoluto do país, para a saúde, é péssimo”, afirmou o ministro durante a sua entrevista que está rendendo repercussão.

O ministro diz que nem só os pacientes infectados com o coronavírus, mas todos os pacientes vão continuar precisando dos serviços hospitalares.

Ele diz que tem médicos no país fechando consultórios, mas tem mulheres precisando de fazer consultas pré-natal, por exemplo. Outroa consultórios médicos também fecharam as portas e não estão fazendo nenhum tipo de diagnóstico seja qual for. Outro exemplo que ele cita são clínicas de ultrassonografia que estão fechando também.