Presos de SP fabricarão máscaras para proteção do coronavírus; serão mais de 300 mil

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Um dos itens que está mais em falta no mercado, especialmente para os profissionais de saúde, são as máscaras de proteção contra o coronavírus. A partir desta quarta-feira, 25 de março, os detentos do sistema carcerário de São Paulo irão produzir essas máscaras. Ao todo, devem ser mais de 320 mil máscaras de proteção produzidas pelo sistema carcerário. 

A revelação foi feita pelo governador do estado de São Paulo, João Dória. Ele informou que, para seguir os critérios de segurança da Vigilância Sanitária é necessário um certo controle. Com isso, serão produzidas cerca de 26 mil máscaras produzidas ao dia. O governo de São Paulo também informou que cada uma das peças produzidas custará cerca de oitenta centavos cada. 

Essa produção será adaptada, já que normalmente os presos não fabricam esse tipo de material. A decisão ocorre em meio à proibição dos presos de receberem visitas nas penitenciárias. 

Dória também trouxe informações sobre quem vai ficar no lugar do médico David Uip, que nessa semana teve o diagnóstico positivo para coronavírus. “A doutora Helena assume hoje a sua responsabilidade como coordenadora do Centro de Contingência do COVID-19, em substituição ao dr. David Uip que está nos assistindo agora me casa envio um abraço afetuoso e a certeza da sua pronta recuperação, ele continua nos ajudando e apoiando a partir da sua residência”, disse o governador de São Paulo. 

No mundo, são mais de 18 mil mortes por coronavírus. Além disso, o número de infecções já ultrapassam 400 mil pessoas.