Por causa do racismo, Erika Januza foi confundida com acompanhante de luxo

PUBLICIDADE

Alvo de preconceito pelo fato de ser negra, Erika Januza disse que já foi confundida com uma acompanhante de luxo durante um encontro com um homem branco. A atriz contou que a sociedade sempre olha fazendo julgamentos, e que já acharam que ela era “acompanhante de gringo”.

Januza disse que teve que se acostumar a ser chamada de “palmiteira”, como são chamadas as pessoas negras que se envolvem com pessoas brancas. A funcionária da Globo acredita que seja semelhante à segregação e que quando se interessa por alguém, a cor da pele não é critério.

A intérprete de Marina na novela de Manuela Dias também ressaltou que vive uma luta constante pelo fato de não está dentro do padrão de beleza que é imposto pela sociedade. Erika lamentou o fato da mulher negra ser muito solitária, e que ela não é uma mulher desejada quando sai de casa. Mesmo que ninguém acredite quando ela fala isso, há uma marca histórica e dolorosa em ser mulher negra no Brasil.

Quando questionada sobre como é ser uma mulher negra no país, a moça definiu como uma experiência bastante complexa, mas que se existir outra vida pretende retornar da mesma maneira. Avaliou ainda que existem dores que são incompreendidas pela sociedade, e que é necessário batalhar o dobro para conseguir algo, tendo que ser sempre forte.

Durante a entrevista concedida à revista Glamour, a intérprete de Marina disse que precisou ter a ajuda de um coach quando achava que não era uma boa atriz.