Quem são as enfermeiras que estão na frente contra o coronavírus e merecem nosso aplauso

PUBLICIDADE

Muito se fala da importância dos médicos no combate ao coronavírus, mas se esquece que, além deles, as enfermeiras estão na linha de batalhas. A categoria é formada por 85% de mulheres e é quem acaba se expondo mais ao vírus. São elas que mantém o contato humano contínuo com o paciente, não apenas administrando medicações, como também realizando a higiene dos pacientes.

No entanto, talvez a função mais importante das pacientes seja a conversa. Muitos dos pacientes seja do coronavírus ou de outras doenças se veem isolados em seus leitos e isso pode ocorrer por dias, semanas ou até meses.

A máscara utilizada pelos profissionais de saúde na tentativa de evitar contrair a COVID-19 é a N95. Essa máscara é mais cara e está em falta no mercado. Com isso, as enfermeiras foram aconselhadas a utilizarem a máscara até quando ela aguentar. Ou seja, se não houver rasgos visíveis na máscara, que normalmente é descartada, ela deve ser reutilizada. 

“Fomos orientadas a utilizar a máscara por sete dias, o que eu achei um absurdo. Segundo o fabricante, é por período. Vamos ter que guardar a nossa máscara e trocar a cada semana. Se não tiver nenhum dano, a gente vai permanecer com ela”, explicou uma das enfermeiras que está no contato direto com pacientes em conversa com o portal de notícias UOL. 

Um dos fabricantes diz que o uso da máscara desse tipo depende da situação. Em alguns casos, ela deve ser descartada imediatamente. Em outros, guardada em sacos plásticos com furos. São cerca de dois milhões de profissionais de saúde em todo o país que lidarão diretamente com a doença.