Surto de coronavírus pode durar meses ou até anos, e números são assustadores

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No mundo inteiro, praticamente existe apenas um assunto: coronavírus. A pandemia é a primeira que ocorre em meio à presença grande da internet nos lares de todo o planeta. O último surto de doença global foi em 2009, com o H1N1, mas naquele ano nada parecido ocorreu, como agora. O H1N1, em cerca de 1 ano, matou pouco mais de 18 mil pessoas (dados oficiais). O coronavírus, que há menos de um mês foi decretado pandemia, matou cerca de 13 mil. 

Para evitar que o número de mortes seja ainda maior, cidades e até países estão recorrendo ao confinamento. De fato, essa medida, segundo especialistas, ajuda a fazer o “achatamento da curva” de casos do coronavírus; o que evita que a rede de saúde entre em colapso. 

No entanto, para quem acreditou que essa crise seria rápida, enganou-se. Ela pode demorar meses ou até anos. Isso porque o corpo demora dois anos, no geral, para criar uma imunidade a um vírus novo. Além disso, na melhor das expectativas, acredita-se que uma vacina para combater a Covid-19 só esteja no mercado em 18 meses. 

As cidades vão ter que pensar e repensar a forma de conviver com o vírus, o que pode fazer com que a curva epidemiológica do coronavírus cresça novamente, após o fim da quarentena. 

O Ministro da Saúde do Brasil, Mandetta, tem previsões um pouco menos assustadoras para o Brasil. No entanto, até ele dá prazos longos. “Nós vamos passar aí 60 a 90 dias de muito estresse para que quando chegarmos ao fim de junho, julho, a gente imagina que entra no platô. Agosto, setembro a gente deve estar voltando, desde que a gente construa a chamada imunidade de mais de 50% das pessoas”, disse o ministro.