Grêmio vive guerra com empresário e ele se declara ao clube em meio à briga na Justiça

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O empresário Pablo Bueno e o Grêmio vivem um momento turbulento. A relação entre as partes está desgastada devido ao processo movido pelo profissional para liberar o jogador Ferreira do Tricolor. Em entrevista à Gaúcha Zero Hora, Bueno falou sobre a relação com o clube e surpreendeu com suas declarações.

O staff de Ferreira processa o clube porque o jogador, que iniciou a trajetória na base do Grêmio, não teria sido valorizado na equipe profissional do Tricolor. O salário que o Grêmio ofereceu para ele foi considerado baixo e o processo na Justiça tem o objetivo de desvincular o jogador do clube e permite que ele mude de equipe.

O Athletico-PR tem interesse em Ferreira. Caso consiga a liberação na Justiça, o jogador poderá assinar com o Furacão. Bueno detalhou o negócio com o time do Paraná. “Primeiro, o Athletico procurou o Grêmio. Queriam trocar pelo Matheus Rossetto. O presidente Petraglia (Mario Celso, dirigente do Athletico-PR) falou com o Romildo, que respondeu que, se o Everton saísse, não iria negociar o Ferreira”, afirmou Bueno.

O Athletico-PR tinha interesse em comprar 50% dos direitos econômicos. Como Everton não foi vendido, o staff de Ferreira achou que o negócio seria concretizado, mas não foi isso que aconteceu porque o Grêmio não aceitou fazer o negócio. Na Justiça, Ferreira e Grêmio brigam e aguardam a decisão final.

Antes de Ferreira, Bueno teve problema com o Grêmio ao negociar Tetê, vendido ao Shatar Dontesk em 2019. A relação entre as partes não está boa, mas o empresário é taxativo ao dizer que torce para o Tricolor. “Duvido alguém ser mais gremista do que eu”, afirmou.