Gays e lésbicas correriam maior risco de morrer com coronavírus; saiba o porquê

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O portal Observatório G, da UOL, é destinado para o público LGBTQ. E este não ficou de fora do assunto sobre o novo coronavírus, que tem começado a se espalhar no Brasil, somando mais de 100 casos. O colunista Marcio Rolim expôs uma carta que revela o motivo da sociedade LGBTQ estar mais vulnerável ao COVID-19.

A carta foi escrita pelo vice-diretor da Rede Nacional de Câncer LGBT e divulgada por diversas organizações que defendem os direitos da comunidade. As informações repassadas representam que, por três razões, os LGBTQ merecem maiores atenções.

O primeiro motivo listado diz que os membros desta comunidade são maiores consumidores de tabaco. Sendo uma doença respiratória, o coronavírus afeta diretamente quem é portador deste tipo de vício.

O segundo motivo seria porque as pessoas LGBTQ tem maiores números de doentes com HIV e câncer, diante de outras comunidades. Como estas doenças afetam o sistema imunológico, o COVID-19 poderia ser totalmente letal.

O terceiro e último motivo para os LGBTQ estarem mais vulneráveis seria o fato do “preconceito“. A carta diz que homossexuais evitam procurarem médicos por conta do tratamento diferenciado, portanto a comunidade só estaria acostumada a recorrer a estes serviços em “situações que parecem urgentes, e talvez nem mesmo assim“.

O surto do coronavírus foi considerado uma pandemia, pela OMS (Organização Mundial de Saúde), no início desta semana. Uma pandemia acontece quando um surto afeta continentes ou, até mesmo, todo o Planeta Terra, caso contrário seria apenas uma epidemia.