Assassinato, ruína e incêndio com mais de 100 mortes: a ‘Maldição’ do edifício Joelma

PUBLICIDADE

Você provavelmente já ouviu a história do edifício Joelma, que resultou em um dos incêndios mais mortais da história de São Paulo. Em 1974, 191 pessoas morreram no incêndio. Outras 300 ficaram feridas. No entanto, o local, que é considerado um dos mais mal assombrados do mundo, tem histórias tão chocantes quanto.  

O crime do poço, por exemplo, é um  dos mais marcantes. Paulo Ferreira de Camargo se matou após assassinar a sangue frio sua mãe, Benedita Ferreira de Camargo, e suas irmãs. Paulo construiu um poço para guardar os cadáveres da sua família. O crime ocorrido na década de 1940 é considerado um dos mais hediondos de São Paulo. 

Essas e outras histórias são relatadas no livro ‘Vozes do Joelma: os gritos que nunca foram ouvidos’. A publicação lançada no ano passado reúne relatos sobrenaturais do edifício, como a história das Treze Almas. Durante o incêndio do Joelma, de 1974, treze pessoas, que nunca teriam sido identificadas, teriam ficado presas em um dos elevadores do local. 

Após o enterro dessas vítimas, que teriam sido colocadas lado a lado em um cemitério de São Paulo, há relatos de gritos de dor vindos das tumbas. O livro conta que zeladores do cemitério colocam água para calar os espíritos, na tentativa de “apagar” o fogo.

Para completar, o lugar, que hoje é reformado e tem outro nome, segundo estudiosos, teria sido um ‘Pelourinho’ no passado. Era ali que escravos eram maltratados e até assassinados. Muitas pessoas que ainda passam hoje na região garantem ouvir vozes e a carga do espaço seria bastante pesada.