Desafio da rasteira matou menina de 16 anos no RN e detalhe é para estômago forte

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A adolescente Emanuela Medeiros, de 16 anos, morreu após bater a cabeça no chão na Escola Municipal Antônio Fagundes, em Mossoró, no Rio Grande do Norte. A jovem chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

A morte da menina aconteceu em novembro, mas repercutiu apenas nesta semana, depois que o desafio da rasteira começou a se popularizar e ganhar adeptos na internet.

Alguns chamam a “brincadeira” de quebra-crânios, devido aos riscos que ela oferece. Há diversos vídeos circulando pela internet sobre o assunto. A tal “brincadeira” ganhou mais popularidade porque influencers digitais, como Robson Calabianqui, o Fuinha, incentivaram seus seguidores a fazer.

Nas imagens, normalmente, dois amigos chamam um terceiro para participar. Os dois se colocam nas pontas e a pessoa convidada entre eles. Os dois da ponta pulam. Em seguida, eles pedem para que a pessoa que está no meio faça o mesmo. Quando isso acontece, eles dão uma rasteira e a pessoa cai de costas, sem qualquer chance de se proteger do chão.

Foi assim que Emanuela morreu e outros óbitos podem acontecer. O ortopedista Eduardo Frois Temponi deu entrevista ao Estado de Minas e falou sobre os perigos do desafio da rasteira e o que ele pode causar.

“Por exemplo, traumas cranioencefálicos. Esse tipo de traumatismo leva a desmaios simples, perda de consciência, perda de habilidades cognitivas e até mesmo à morte, se houver um sangramento muito grande”, afirmou o profissional.

Temponi disse ainda que em casos de ferimentos na coluna há riscos de a pessoa ficar paraplégica ou tetraplégica. Portanto, todo o risco é pouco. É importante orientar crianças e adolescentes para que não participem de brincadeiras desse tipo, caso sejam convidados, nem façam isso com outras colegas. O risco é muito grande.