Chuvas fortes castigam a cidade de São Paulo

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As chuvas começaram a castigar a capital paulista no final desse domingo (9) e em apenas 24 horas superou o volume de água previsto para fevereiro dos últimos 37 anos, trazendo danos como deslizamentos e alagamentos.

O rio Pinheiros, por exemplo, atingiu sua maior marca desde 1967,quando o governo começou a fazer o monitoramento. Ele chegou a 719,6 metros em relação ao nível do mar. Também foi notado um aumento no nível do rio Tietê e ambos acabaram transbordando, o que levou o sistema de bombeamento e o uso dos piscinões ao limite.

Em meio ao caos, o transporte público foi prejudicado, com trens e ônibus parados. Isso levou as autoridades a interromper o rodízio de veículos. Os efeitos também foram vistos nas escolas, onde 37 tiveram as aulas suspensas para evitar acidentes. Muitas sofreram com alagamentos, tanto na capital quanto em cidades vizinhas.

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) emitiu um relatório indicando que apenas nos últimos dias já choveu cerca de 208 mm, um equivalente a 96% da média esperada para o mês, que costuma ser de 216,7 mm. Infelizmente, não parece que os temporais vão parar tão cedo, já que o tempo promete ficar instável até a tarde da próxima terça-feira (11).

Levando isso em consideração, o Corpo de Bombeiros recomenda que as pessoas evitem sair de casa enquanto atuam para resgatar quem acabou ilhado em áreas de alagamento. Até agora foram registrados mais de 150 desabamentos e 857 acionamentos por enchentes. Ainda não há nenhum relato de casos graves ou com vítimas.

Mesmo assim, todas as regiões da cidade estão em estado de atenção e muitos pontos continuam sendo liberados gradualmente para o tráfego de veículos. O governo espera que a situação se normalize até a próxima quarta-feira (12).