Assassinos de família carbonizada vão sofrer duro castigo e Sergio Moro comemora

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A morte do casal Flaviana e Romuyuki e do filho Juan, de apenas 15 anos, está repercutindo em todo o Brasil. A família foi morta no dia 28 de janeiro. Os corpos foram encontrados carbonizados dentro de um carro.

A família morava em um condomínio na cidade de Santo André, no ABC Paulista. Os detalhes do crime são revoltantes.

Ana Flavia, filha do casal e irmã de Juan, foi detida. Além dela, sua companheira Carina Ramos foi pega pela polícia. Um primo de Carina também foi encontrado pela polícia.

O rapaz contou à polícia que as duas participaram do plano para matar Flaviana, Romuyuki e Juan. O objetivo: R$ 85 mil que a família guardava em um cofre.

No total, cinco pessoas foram detidas pela polícia. Ana Flavia e Carina confirmaram que facilitaram a entrada dos suspeitos no condomínio, mas negam que praticaram o assassinato.

As duas já tinham sido indiciadas por homicídio triplamente qualificado, mas a polícia decidiu investigar um pouco melhor antes de avançar no inquérito.

O crime foi cometido pouco menos de uma semana de entrar em vigor a lei anticrime, proposta pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. Entre as mudanças, está o aumento da pena máxima para 40 anos.

Além disso, saidinhas no dia dos pais e dia das mães também ficam inviabilizadas. O casal Nardoni, por exemplo, condenado por assassinar Isabella Nardoni, tem direito às saidinhas.

No Twitter, Sergio Moro comentou sobre o caso. “A lei anticrime já vai começar a surtir seus efeitos, com tratamento mais rigoroso para crimes hediondos com resultado morte, como no caso do lamentável assassinato dessa família”, afirmou.

Em seguida, o ministro do governo de Jair Bolsonaro citou algumas das mudanças. “Execução imediata do veredicto do Tribunal do Júri; – progressão de regime da pena, do fechado para o semiaberto, admitida somente após o cumprimento de metade da pena (podia ser mais tempo); – proibição de saída temporária durante o cumprimento da pena, a dita ‘saidinha’; e – elevação do tempo máximo de cumprimento da pena de 30 para 40 anos”, finalizou o ministro.

Moro foi bastante elogiado na postagem. Ele é o ministro mais bem avaliado no governo do presidente Jair Bolsonaro.