Precisando de dinheiro, São Paulo muda postura e define futuro de Antony e Walce

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O São Paulo fechou um ano com um déficit de R$ 180 milhões. Desde outubro, quando havia sido divulgado um balanço, o clube sabia que teria que vender jogadores para reforçar o caixa e amenizar a crise financeira.

Uma das causas do déficit tão alto foi o valor recebido pelo São Paulo com a venda de jogadores. O clube planejava rechear o caixa com R$ 120 milhões, mas faturou R$ 71,3 milhões com as vendas de atletas.

O negócio mais alto do ano foi a venda de Morato ao Benfica, de Portugal, por R$ 27,5 milhões. Rodrigo Caio foi vendido ao Flamengo por R$ 22 milhões.

Além deles, o Tricolor vendeu Lucas Fernandes para o Portimonense, de Portugal, por R$ 10 milhões; Tuta para o Eintracht Frankfurt, da Alemanha, por R$ 7,2 milhões; Auro para o Toronto, do Canadá, por R$ 2,3 milhões; e Miguel Alcântara para o Ascoli, da Itália, por R$ 2,3 milhões.

Nos últimos meses, Antony e Walce passaram a ser alvos. O atacante que ganhou a posição de titular neste ano foi cogitado em times da Inglaterra e da Alemanha. O São Paulo, por exemplo, fechou as portas pelo Manchester City diante do que estava sendo oferecido.

O zagueiro Walce interessa ao novo milionário Red Bull Bragantino. O São Paulo fez jogo duro e não cedeu o atleta ao time que subiu para a Série A do Brasileirão e procura contratar jogadores jovens. O Bragantino ofereceu R$ 27 milhões pelo jogador.

Portanto, mesmo diante do déficit, o São Paulo preferiu segurar seus jogadores e só vendê-los pelo valor que julgar correto. Pode ser que Antony e Walce ainda sejam negociados nesta janela de transferências.