Fora do Mundial? Entenda o caso do exame de doping de Bruno Henrique

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Há pouco tempo, uma notícia sobre o camisa 27 do Flamengo deixou a torcida rubro-negra apreensiva. Um exame realizado em Bruno Henrique, em agosto deste ano, teria apontado um resultado analítico adverso para o uso de doping.

Resultado foi divulgado quase 3 meses após exame

Porém, a comissão de dopagem da CBF informou aos representantes da Gávea que a ABCD, Agência Brasileira de Controle de Dopagem, teria dado o caso como encerrado no dia 14 de novembro. O resultado só chegou quando se aproximava de 3 meses após o teste realizado no atleta. Assim sendo, os torcedores do Fla podem ficar sem preocupações quanto a presença do atacante no Mundial Interclubes, que começará no próximo dia 17, terça-feira.

A conclusão não foi entendida como fora do padrão normal pois a substância Brinzolamida não é proibida quando o seu fim é para o uso oftalmológico. O atleta se lesionou quando ainda jogava pelo Santos, no começo da temporada passada, e faz uso regular do medicamento.  

O exame de doping em Bruno Henrique aconteceu após o fim do confronto entre Flamengo e Vasco, em Brasília.  A partida contou para a décima quinta rodada Brasileirão, no dia 17 de agosto. No jogo, o Gigante do Ninho derrotou os cruz-maltinos por 4 a 1. Por coincidentemente, quem abriu o placar foi justamente o camisa 27 do rubro-negro.

Outros casos como este já ocorreram

Apesar de toda a repercussão do caso, o atacante não foi o primeiro prejudicado por resultados analíticos adversos. Em meio ao cenário de doping da Rússia, em 2016, hackers divulgaram tais testes de atletas norte-americanos famosos. Tais como Venus Williams e Simone Biles. Na época, assim como no caso de Bruno Henrique, parte da imprensa os julgaram como doping. No entanto, todos possuíam autorização para o uso de tais substâncias.