Caso Raíssa: laudo é divulgado, diz se menor assassino teve ajuda e detalhes assustam

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A morte de Raíssa Eloa Camparelli Dadona, de apenas nove anos, continua repercutindo. O laudo oficial da Polícia Civil foi divulgado pelo jornalista Luiz Bacci, do Cidade Alerta, nesta quinta-feira (31) e revela detalhes do crime.

A menina autista de 9 anos foi morta com requintes de crueldade no dia 29 de setembro, no Parque Anhanguera, zona norte da cidade de São Paulo.

O suspeito de ter matado Raíssa é um colega dela que tem apenas 12 anos. A menina estava participando de uma festa no Centro de Educação Unificado (CEU) Anhanguera quando foi convencida a deixar o local.

Câmera de segurança da região mostraram Raíssa e menor de 12 anos caminhando em direção ao arque. No local, ele a matou. O laudo revelou que apenas dois estavam na cena do crime. Portanto, foi descartada a presença de uma terceira pessoa.

“Nas amostras enviadas, foram localizados apenas dois perfis no local, sendo um da vítima e o outro do menor”, diz o laudo da Polícia Científica.

O laudo também indica que houve luta corporal entre Raíssa e menor suspeito do assassinato. “A presença de gotejamentos nematoides sobre as folhas a 35 metros indica que Raíssa estava ferida antes de chegar à arvore. Há a possibilidade que da vítima ter se movimentado no entorno do tronco para a esquerda até a sua imobilização”, continua o laudo pericial.

Raíssa também foi abusada antes de ser morta, conforme havia revelado documento divulgado anteriormente. O menor está preso e o laudo será fundamental para a decisão da Vara da Infância.