Volta da Ditadura Militar? Filho de Bolsonaro sugere novo AI-5 e surpreende com atitude

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O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, sempre afirmou que compactua muito com o que aconteceu no ano de 1964. A ditadura militar marcou uma luta contra os comunistas, denominados como ‘terroristas’ por maior parte da direita política, inclusive pela família Bolsonaro.

O filho de Bolsonaro, Eduardo, deu uma declaração polêmica sobre a radicalização da esquerda no Brasil. Segundo o deputado federal, caso a oposição se radicalize muito, a solução será a criação de um novo Ato Institucional número 5.

Vale ressaltar que a Constituição de 1988 não permite que criem leis autoritárias no país. No entanto, a possibilidade de um novo AI-5 seria totalmente inconstitucional.

O que é o AI-5?

O ato foi determinado por militares durante a ditadura militar. O AI-5 considerada umas das mais duras atitudes que os militares tomaram no comando do país. Tanto que o ano de 1968 ficou conhecido como ‘o ano que não acabou’.

Nesta época, ficavam proibidas todas as expressões contra o governo. Portanto muitos artistas foram exilados por protestarem contra o regime militar.

Todas as publicações de jornais tinham que passar por uma auditoria antes de serem divulgadas, com o grande intuito de proteger o governo.

Polêmica

A fala de Eduardo Bolsonaro surgiu após uma grande polêmica envolvendo o nome de seu pai, Jair Bolsonaro, em contato com um dos suspeitos de terem assassinado Marielle Franco.

A notícia foi replicada pelo Jornal Nacional, da Globo, após o porteiro de seu condomínio afirmar que Bolsonaro teria autorizado a entrada do suspeito.