Caso Raíssa: prima abre o jogo e conta detalhes da relação com garoto suspeito pelo crime

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A morte de Raíssa Eloá Caparelli Dadona continua repercutindo e diversos desdobramentos são investigados. A menina autista foi morta no último domingo (29) e o principal suspeito, que confessou o crime, é um garoto de 12 anos.

Uma prima de Raíssa foi entrevistada por um repórter da Record TV e abriu o jogo sobre a relação que tinha com o menor de 12 anos. Os dois eram amigos e estudavam juntos na mesma sala de aula.

A menina contou que o garoto que matou sua prima tentou agredi-la durante uma atividade. Segundo ela, o menino estava ao seu lado e brigava com um outro menino da sala.

A professora teria chamado a atenção dele. A prima de Raíssa tentou controlar a situação e pediu calma ao garoto. Em um rompante de nervosismo, ele pegou a tesoura que usava para fazer a atividade escolar e ameaçou furar o olho da garota.

“Aí ele veio com a tesoura aqui do lado do meu olho”, contou a prima de Raíssa. Por ser menor de idade, a identidade da menina não foi revelada. O menor teria matado Raíssa usando galhos de árvores, depois de levar a menina para brincar no parque Anhanguera, zona norte de São Paulo.

Os dois estavam em uma festividade no Centro de Educação Unificada (CEU) Anhanguera, quando deixaram o local a pedido do garoto de 12 anos. Imagens de câmera de segurança mostram os dois caminhando em direção ao parque.

O garoto de 12 anos confessou ter matado Raíssa e está apreendido. A polícia diz que ele confessou o crime e deu detalhes do ocorrido. A mãe do garoto nega que isso tenha ocorrido. As investigações continuam.