Menino acusado de matar Raíssa brigava com meninas, revela colega do garoto

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A polícia ainda está investigando a morte de Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos. Ela foi encontrada já sem vida no último domingo (29), amarrada em uma árvore no Parque Anhanguera, São Paulo.

Alunos da mesma escola do adolescente suspeito do crime contaram que ele tem um temperamento instável e que já brigou com diversas meninas no bairro onde mora. O adolescente foi levado para uma unidade da Fundação Casa, onde ficará internado provisoriamente por 45 dias.

Assistentes sociais e psicólogos estão acompanhando o garoto e estes profissionais ficarão incumbidos de elaborar um laudo psicológico o qual determinará qual é o tratamento mais indicado a ele.

No bairro Morro Doce, onde Raíssa também morava, a vizinha sempre via o adolescente na rua brincando com a vítima e uma outra garota, pois ele tinha grande afinidade com estas duas meninas.

Um colega do suspeito revelou que ele sempre apresentou dificuldade em interagir com os demais alunos na escola. Raíssa estudava em uma sala que ficava em em frente a do adolescente acusado de matá-la. Ele sempre era visto brigando com as meninas.

Eu já conhecia ele e sabia disso, desde uns três anos atrás. Fui conversar com ele e disse que não era para fazer isso [brigar com as meninas]. Ele ficou irritado comigo, mas nunca tive problema com ele“, revelou uma menina. A mãe do garoto suspeito do crime chegou a confirmar essa versão.

Pablo de Farias, cabeleireiro no bairro onde Raíssa morava, disse que conhecia o menino também e até se ofereceu para cortar o cabelo dele de graça. Os vizinhos sempre viam o menino brincando na rua com a vítima e agora tentam entender o que teria motivado este crime bárbaro.