Caso Raíssa: perita criminal gera reviravolta e fala em novo assassino; ‘Não foi ele’

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Na manhã desta quarta-feira, 2 de outubro, uma perita criminal deu detalhes sobre a cena do crime e como está sendo a investigação do caso Raíssa. A menina foi  encontrada morta no final de semana pendurada em um árvore, em um parque de São Paulo. Um menino de 12 anos teria confessado o crime. 

De acordo com a perita Maria do Rosário, em entrevista ao Balanço Geral Manhã, ela acredita que ele não agiu sozinho. “É só uma criança. Não acredito. Não foi  ele. A gente acredita na possibilidade de uma terceira pessoa”, contou a perita criminal,  que reforçou, no entanto, que a polícia de São Paulo tem ótimos investigadores. 

A perita cita, por exemplo, que o corpo da menina estava em uma árvore. Ela não crê, por exemplo, que o garoto tenha tido força para colocar a menina no local. Inicialmente, o menino chegou  a dizer que um homem de bicicleta teria abusado de Raíssa e obrigado a ver o  crime. Depois, o menino mudou o seu depoimento algumas vezes. 

Por ser menor de idade, o menino foi colocado na Fundação Casa. Inicialmente, essa internação deve durar pelo menos 45 anos. A legislação estabelece, no entanto,  que o período máximo  que se pode ficar em instituições desse tipo é até 3 anos. Ou seja, aos 15 anos, o menino deve deixar o local, isso se ele for obrigado pela justiça a estar lá durante a pena máxima estabelecida. 

Antes do crime, o comportamento do garoto de 12 anos já preocupava a família. Uma prima de Raíssa, por exemplo, revela que teria levado uma tesourado em uma atividade em aula. A tesoura não chegou a machucar a menina, mas o susto não foi esquecido.