Público xinga Bolsonaro por Amazônia no Rock in Rio, mas não toma conta do próprio lixo

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O primeiro final de semana do Rock in Rio 2019 já chegou ao fim. Neste ano, o festival de música ficou marcado pelas críticas políticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro, do PSL.. A maioria delas relacionada à política de preservação do meio ambiente, em especial às queimadas que atingem à Amazônia há anos, mas que nesse ano tiveram um crescimento.

Em alguns momentos, o público vaiou ou xingou o presidente. Em outros, cantores como Elza Soares fizeram discursos sobre a importância da preservação do meio ambiente. No entanto, na prática, muito precisa ser feito na conscientização de cada um.

O portal de notícias G1, por exemplo, publicou uma matéria no final de semana mostrando como a sujeira é um problema constante no festival. Só do lixo recolhido do chão pela Comlurb, empresa que faz a limpeza para a prefeitura do Rio, em um dos dias, foram mais de 50 toneladas de material recolhido.

Muito desse material era jogado no chão, mesmo tendo uma lixeira ao lado. Em alguns casos, a organização do festival é quem falhou. A foto abaixo, por exemplo, mostra o quanto de lixo estava no chão próximo a um dos palcos no primeiro dia dos shows.

O deputado federal Coronel Tadeu, por exemplo, usou sua rede social falando sobre a situação. “34 toneladas de LIXO só ontem no
Rock in Rio…  Mas gritavam: “VAMOS SALVAR A NATUREZA E AMAZÔNIA”,
escreveu ele criticando a situação.

https://www.facebook.com/coroneltadeu/photos/a.1826287250983455/2450573668554807/?type=3&theater

De acordo com o G1, os números, no entanto, devem ser maiores que os apontados pelo deputado. Há dois anos, por exemplo, só em um final de semana (três noites) teve mais de 100 toneladas de lixo.